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VEJA COMO ATINGIR A META DE SE TORNAR UM CORREDOR COM PRAZER E SEM RISCOS DESNECESSÁRIOS


Todo ano é assim: você faz mil promessas para emagrecer, começa dietas malucas, matricula-se em uma academia… Em pouco tempo, desanima, joga tudo para o alto e passa a conviver com a sensação de culpa e frustração. Tudo isso é normal – afinal, não é mesmo fácil conciliar trabalho, estudos, família e atividade física. Haja tempo e disposição! Mas, se tantos conseguem, impossível não é. Siga o roteiro de orientações a seguir e veja como, desta vez,  será mais fácil cumprir sua meta.
O PRAZER
Para que qualquer mudança de hábitos em sua vida seja duradoura, ela deve ser prazerosa. Isso vale para um emprego novo, para o casamento, para uma mudança de endereço… Vale também para a atividade física. Reflita sobre tudo o que gostaria de fazer e analise o que seria necessário para começar. E não deixe de considerar a corrida. É altíssimo o índice de satisfação de quem começa a praticá-la e faz dela parte de sua rotina.

A vantagem da corrida entre outros esportes é que ela não depende da agenda e da vontade de outras pessoas (como no caso de esportes coletivos), não precisa de um lugar específico para ser praticada (como quadras e academias) e não requer um investimento alto em equipamentos e uniformes. Você pode correr onde quiser e com quem quiser – inclusive sozinho, se isso lhe fizer bem.
E também – como no emprego, no casamento e na casa nova – haverá momentos de “baixa”, de queda na motivação. Para manter acesa a chama, planejamento é fundamental. Veja a seguir como se faz isso.
O OBJETIVO
“O iniciante deve se planejar colocando a mão onde alcança. O que normalmente desanima o corredor são metas inatingíveis. O certo é evoluir aos poucos”, aconselha o treinador Marcos Paulo Reis, diretor-técnico da assessoria esportiva MPR.
A questão do sobrepeso deve ser avaliada com atenção. “Para correr, é bom estar perto do peso ideal. Quem está acima do peso deve começar com a caminhada, que tem muito menos impacto, prepara a musculatura e gera adaptações fisiológicas e mecânicas que mais tarde facilitarão a transição para a corrida”, explica Marcos. Além disso, a dica de estabelecer metas conservadoras vale também para a perda de peso – o que vai fácil vem fácil: perder peso muito rápido aumenta a chance de recuperá-lo na mesma velocidade.
O técnico Emerson Gomes ressalta que a evolução do iniciante tem grande relação com seu lastro esportivo: “Algumas pessoas, mesmo estando sedentárias, têm histórico esportivo diferenciado, o que facilita a adaptação à corrida”. Essas pessoas poderão arriscar uma meta um pouco mais ousada.
O IMPACTO
Outro detalhe importante é o terreno escolhido para os treinos. Asfalto e concreto são as piores opções para o iniciante, pois não absorvem o impacto da batida dos pés no chão – dependendo da velocidade, da inclinação e das características biomecânicas de cada um, a força desse impacto, que se irradia no eixo que vai dos pés à cabeça, varia de duas a oito vezes o peso corporal.
A esteira é a mais indicada para quem sai da estaca zero, pois oferece maior amortecimento e ajuda a controlar distância, tempo, velocidade e frequência cardíaca. Marcos Paulo também coloca grama e terra batida entre os melhores pisos. Terrenos irregulares, trilhas de terra e pedras, subidas e descidas também ficam para depois.
A EVOLUÇÃO
Para quem está começando, correr mais que alguns minutos pode parecer impossível – quanto mais completar uma prova de 5 km. O novato deve apostar na alternância entre corrida e caminhada para ganhar resistência, até que seja capaz de completar a distância desejada sem precisar andar.
“Intercalar corrida com caminhada é sempre uma boa opção. Além de reduzir a sobrecarga nos músculos e nas articulações, favorece uma melhor adaptação cardiorrespiratória e a perda de gordura intrínseca, graças à variação da intensidade do treino”, afirma Gomes.
Se for gradualmente aumentando o tempo de corrida e diminuindo os de caminhada, em dois meses de treinos é provável que o iniciante seja capaz de correr por pelo menos 20 minutos contínuos.
A INJUSTIÇA
Parece injusto, mas quando um novato para por algum tempo, ele tem muito mais dificuldade para recuperar seu condicionamento físico que um veterano que interrompa o treinamento por um período igual.
Para compartilhar esse privilégio com os mais rodados, é importante estabelecer uma rotina de três treinos de corrida semanais. Eles podem ser alternados com outras atividades complementares, como musculação, yoga, pilates, trabalho funcional, natação e ciclismo.
Para não cair na mesmice, vale variar a planilha, intercalando treinos contínuos (de maior volume e menor intensidade) com treinos educativos, intervalados, de ritmo e, mais para frente, de tiros.
“O treinador é muito importante nesse momento, para evitar que os treinos fiquem repetitivos. Isso desanima o corredor e faz com que ele falte mais vezes”, diz Marcos. Mudar o trajeto da corrida e treinar em grupos também serve como estímulo extra.
O DESCANSO
Se treino de menos é problema, treino demais é ainda pior. “O descanso é tão importante quanto o treino”, alerta o fisiologista do exercício Diogo Leite de Barros. “Para cada estímulo, há um período de recuperação adequado. Sem o descanso, além de você não se recuperar para o próximo treino, as adaptações não acontecem”, completa.
AJUDE A BALANÇA
Quando a principal meta é reduzir a gordura corporal, é preciso aliar uma reeducação alimentar à prática de exercícios. Os resultados vão aparecer mais rápido. Lembre-se de que, ao fazer exercícios regularmente, você estará desenvolvendo músculos (a chamada massa magra). Eles são mais pesados que a gordura que vai embora. Portanto, é possível que seu corpo mude muito (para melhor) e a balança marque o mesmo ou até mais que antes.
“Para quem quer emagrecer, a regra é simples: o gasto deve ser maior que o consumo”, diz a nutricionista Vanessa Pimentel, especializada em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal de São Paulo.
Se o corredor está em busca da boa forma, a profissional indica uma divisão do valor calórico total ingerido diariamente em 50% de carboidratos, 30% de proteínas e 20% de lipídios, dando preferência às gorduras insaturadas. Sem esquecer que, antes do treino, é essencial o consumo do carboidrato, que será utilizado como fonte de energia para os músculos.
A MUDANÇA PARA HÁBITOS MAIS SAUDÁVEIS NA MESA DEVE SER GRADUAL. VEJA ALGUMAS DICAS:
– Fracione as refeições, alimentando-se de 3h em 3h. Assim, não sentirá fome excessiva nem compensará a falta de uma refeição com posteriores exageros alimentares. Para não esquecer do lanche, coloque o celular para despertar.
– Mantenha-se sempre hidratado e beba um copo de água 15 minutos antes das refeições, para não confundir a sensação de sede com a de fome.
– Inicie as refeições principais com salada crua. “As folhas cruas são ricas em fibras, que não conseguimos digerir. Comendo a salada antes, limitamos a absorção de gordura, já que esta é levada embora com as fibras. Além disso, ativamos o sistema de inibição de apetite e retardamos a absorção de carboidratos”, explica Vanessa.
– Faça trocas inteligentes. “Enquanto uma gelatina normal tem mais de 70 kcal por taça, a light tem menos de 10 kcal por taça. A gelatina light pode ser usada como curinga de belisco para as horas de desespero.”
CONHEÇA SEU CORPO
Para aproveitar os benefícios da corrida sem riscos, o ideal é que, antes de calçar o tênis e sair pelas ruas, o iniciante passe por uma avaliação médica. Alguns exames costumam ser padrão, como hemograma,colesterol, glicemia e urina, além do eletrocardiograma (que avalia o ritmo do coração em repouso) e oecocardiograma (que fornece detalhes anatômicos do coração).
Certifique-se também de que você não tenha nenhuma disfunção ou limitação musculoesquelética importante (nos ossos, articulações, tendões e músculos).
Estando tudo em ordem nessa primeira bateria, parte-se para o teste ergométrico, que avalia a função cardiovascular durante o exercício e ajuda a identificar as faixas de frequência cardíaca nas quais o corredor deve basear seus treinos.
SINTA OS BENEFÍCIOS
Já nas primeiras semanas de treinos, o organismo sofre transformações. O fisiologista do exercício Diogo Leite de Barros explica algumas delas:
FIM DA LIMITAÇÃO PERIFÉRICA – a musculatura passa a dar o suporte necessário para o exercício, eliminando as dores durante e após a atividade. Essa evolução pode ser sentida logo no primeiro mês de treino. Também é possível notar que os músculos estão mais rígidos e fortes.
FIM DA LIMITAÇÃO CENTRAL – melhora da capacidade cardiorrespiratória. É uma adaptação que leva mais tempo, de dois a três meses. É nessa fase que o iniciante ganha resistência. Também apresenta uma frequência cardíaca mais baixa em repouso, como resposta cardiovascular ao exercício.
MELHORAS INVISÍVEIS – o corredor não as percebe, mas elas podem ser identificadas através de exames laboratoriais: redução do colesterol ruim, aumento do colesterol bom, controle da glicemia, normalização da pressão arterial e redução da gordura visceral.

BEM-ESTAR – com os treinos, o corredor passa a ter mais disposição para as atividades do seu cotidiano, percebe que o fim do dia é menos sofrido, tem menos dores. O estresse e a ansiedade também diminuem graças à liberação de hormônios como a serotonina e a endorfina. A autoestima aumenta, ainda mais se acompanhada de um upgrade na silhueta.

Autor Unknown

Meu nome é Alex luziano ,tinha como objetivo acompanhar minha evolução e reunir o maior numero de informação,pesquisa e estudos sobre dietas,treinos e suplementação,devido a ser uma pessoa sedentária,obesa e fumante,já estava apresentando problemas de saúde como falta de ar,cansaço,palpitações constantes,problemas de pressão,stress...e se continuasse nessa vibe,segundo os médicos através de exames,eu teria pouco tempo de vida,então se eu não tomasse as rédeas da minha vida e mudasse,ninguém faria por mim...foi onde começou o projeto ARREBENTANDO AS CORRENTES.
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