Pelo amor de DEUS...10 minutos do seu tempo para ler esse artigo não ira fazer falta no seu dia mas fara diferença na sua vida.
Infelizmente, existe ainda um grande número de pessoas que acredita piamente que a “FÓRMULA IDEAL PARA EMAGRECER” é através APENAS da atividade aeróbia. FACERS leiam MANTENHA-SE MAGRO e revejam seus conceitos equivocados!
Caríssimos, se vocês leram o artigo sugerido acima verão que a musculação mais uma vez terá um papel importantíssimo não apenas no processo do emagrecimento por agregar massa magra, mas por acima de tudo estabilizar e fortalecer as estruturas envolvidas no ato da corrida. Ante de irmos adiante, vale ler ou reler o artigo SÍNDROME DA DOR PATELOFEMORAL, para que alguns conceitos sejam fixados e facilitem o entendimento deste artigo.
Caríssimos, se vocês leram o artigo sugerido acima verão que a musculação mais uma vez terá um papel importantíssimo não apenas no processo do emagrecimento por agregar massa magra, mas por acima de tudo estabilizar e fortalecer as estruturas envolvidas no ato da corrida. Ante de irmos adiante, vale ler ou reler o artigo SÍNDROME DA DOR PATELOFEMORAL, para que alguns conceitos sejam fixados e facilitem o entendimento deste artigo.
Nessa, desmedida e inconsequente busca pelo emagrecimento vemos a cada dia mais e mais pessoas saindo do sedentarismo absoluto e começando a praticar a corrida de rua. E não estou falando apenas dos que começam a correr por conta própria não! Por incrível que pareça a maior quantidade de queixas musculares, tendinosas e articulares surgem entre pessoas que contrataram os serviços de algum professor de corrida para montar suas planilhas de treino! Como resultado desse “fenômeno”, lesões e mais lesões especialmente de joelhos e quadris. Entre as lesões mais frequentes encontramos as tendinites supra e infra patelares, a síndrome dolorosa por atrito do Trato Iliotibial, tendinite do Tibial Posterior, lesão do Labrum Acetabular, Canelite, tendinite do Tendão Calcâneo, Metatarsalgia e Fasceíte Plantar.
A pergunta que não quer calar é... POR QUE ISSO VEM ACONTECENDO? Simplesmente porque os FATORES INTRÍNSECOS (características anatômicas, faixa etária, capacidade do corpo em suportar o exercício e que o treinador não tem controle) e os FATORES EXTRÍNSECOS (a rotina de treinamento, equipamentos e nutrição que devem ser ajustados pelo treinador em função do indivíduo) NÃO estão sendo levados em consideração quando do início ou continuidade da corrida! Imaginem então o risco a que se submetem os que pensam que correr é simplesmente calçar um par de tênis e por o pé na estrada?
A pergunta que não quer calar é... POR QUE ISSO VEM ACONTECENDO? Simplesmente porque os FATORES INTRÍNSECOS (características anatômicas, faixa etária, capacidade do corpo em suportar o exercício e que o treinador não tem controle) e os FATORES EXTRÍNSECOS (a rotina de treinamento, equipamentos e nutrição que devem ser ajustados pelo treinador em função do indivíduo) NÃO estão sendo levados em consideração quando do início ou continuidade da corrida! Imaginem então o risco a que se submetem os que pensam que correr é simplesmente calçar um par de tênis e por o pé na estrada?
O nosso corpo se adapta especificamente ao tipo de trabalho físico que impomos a ele. Você pode estar muito condicionado dentro do seu esporte ou atividade física, mas cada vez que for começar algo novo em termos físico você precisará de TEMPO para se adaptar, condicionar e colher os benefícios inerentes. A corrida, como toda e qualquer atividades física, para que se obtenha melhoria do condicionamento e que se consiga colher seus benefícios requer descanso adequado entre as sessões de treino e uma alimentação nutritiva que permita que sejam recompostas as reservas energéticas e a reparação tecidual de músculos, tendões, ligamentos e ossos. Se você perdeu, essa é a oportunidade de ler – RECUPERAÇÃO PLENA – A CHAVE PARA O SUCESSO.
Assim sendo o maior erro está na NÃO alternância entre a frequência e intensidade dos estímulos da corrida, especialmente para os que “pensam” em emagrecer que estão em dieta restritiva e pobre em nutrientes. RESULTADO? Lesões e mais lesões afastando o corredor por dias ou meses das ruas. E não pensem que isso aconteça apenas com corredores novatos e inexperientes, pois o número de ocorrências entre corredores “experientes” também vem aumentando.
Assim sendo o maior erro está na NÃO alternância entre a frequência e intensidade dos estímulos da corrida, especialmente para os que “pensam” em emagrecer que estão em dieta restritiva e pobre em nutrientes. RESULTADO? Lesões e mais lesões afastando o corredor por dias ou meses das ruas. E não pensem que isso aconteça apenas com corredores novatos e inexperientes, pois o número de ocorrências entre corredores “experientes” também vem aumentando.
AGENTES MECÂNICOS DAS LESÕES
Alguns pontos merecem uma atenção toda especial para os que pretendem correr bem como para os já adeptos da corrida de rua.
Em primeiríssimo lugar devemos ressaltar a diferença de arranjo do esqueleto entre meninos e meninas! Estruturalmente o quadril naturalmente mais largo nas mulheres (fig. 2) em relação ao dos homens (com ângulos isquiáticos de 80 a 85 graus contra 50 a 60 graus respectivamente), gera um Ângulo Q (fig. 3) ligeiramente maior (normalidade entre 13 e 15 graus) o que aumenta a Força de Tração Lateral sobre a Patela (fig. 4). Este simples fato anatômico/biomecânico por si só pode se transformar num agente lesivo desgastando a cartilagem da Patela culminando numa Condromalácia Patelar. Mas isso não quer dizer que a corrida seja contraindicada para nenhuma mulher! Sigam lendo para melhor entender!
Outro agente de máxima importância é a forma da pisada, especialmente para os que possuem uma pisada pronada (fig.7). Nem sempre é tão fácil identificar os agentes que estão gerando essa pronação dos pés, pois esta pode na verdade começar por um desequilíbrio dos músculos estabilizadores laterais dos quadris e culminar numa alteração do padrão de marcha. Observem a figura 8, uma pelve sem força de estabilização lateral despenca para o lado oposto ao pé em contato com o solo. Isso induz a uma torção interna da articulação do quadril (que por excesso de carga e uso pode gerar uma lesão do Labrum Acetabular – fig.6), a uma torção interna do Fêmur (aumentando o Ângulo Q e a força de tração lateral sobre a patela), a uma torção interna da Tíbia (impondo uma carga enorme sobre a Membrana Interóssea) até chegar aos pés produzindo uma pronação excessiva. MAS O CAMINHO INVERSO TAMBÉM ACONTECE! Então uma avaliação criteriosa dos padrões articulares é fundamental nesse momento para que se identifique a raiz do problema e comece por ali seu trabalho de estabilização.
Alguns indivíduos aparentemente bem treinados apesar de estaticamente apresentarem uma pisada NEUTRA (normal) ao correrem apresentam o que chamamos de PRONAÇÃO EXCESSIVA DINÂMICA (fig. 9) que se não for corrigida mais cedo ou mais tarde dará o “ar da graça” provocando algum quadro álgico.
Alguns pontos merecem uma atenção toda especial para os que pretendem correr bem como para os já adeptos da corrida de rua.
Em primeiríssimo lugar devemos ressaltar a diferença de arranjo do esqueleto entre meninos e meninas! Estruturalmente o quadril naturalmente mais largo nas mulheres (fig. 2) em relação ao dos homens (com ângulos isquiáticos de 80 a 85 graus contra 50 a 60 graus respectivamente), gera um Ângulo Q (fig. 3) ligeiramente maior (normalidade entre 13 e 15 graus) o que aumenta a Força de Tração Lateral sobre a Patela (fig. 4). Este simples fato anatômico/biomecânico por si só pode se transformar num agente lesivo desgastando a cartilagem da Patela culminando numa Condromalácia Patelar. Mas isso não quer dizer que a corrida seja contraindicada para nenhuma mulher! Sigam lendo para melhor entender!
Outro agente de máxima importância é a forma da pisada, especialmente para os que possuem uma pisada pronada (fig.7). Nem sempre é tão fácil identificar os agentes que estão gerando essa pronação dos pés, pois esta pode na verdade começar por um desequilíbrio dos músculos estabilizadores laterais dos quadris e culminar numa alteração do padrão de marcha. Observem a figura 8, uma pelve sem força de estabilização lateral despenca para o lado oposto ao pé em contato com o solo. Isso induz a uma torção interna da articulação do quadril (que por excesso de carga e uso pode gerar uma lesão do Labrum Acetabular – fig.6), a uma torção interna do Fêmur (aumentando o Ângulo Q e a força de tração lateral sobre a patela), a uma torção interna da Tíbia (impondo uma carga enorme sobre a Membrana Interóssea) até chegar aos pés produzindo uma pronação excessiva. MAS O CAMINHO INVERSO TAMBÉM ACONTECE! Então uma avaliação criteriosa dos padrões articulares é fundamental nesse momento para que se identifique a raiz do problema e comece por ali seu trabalho de estabilização.
Alguns indivíduos aparentemente bem treinados apesar de estaticamente apresentarem uma pisada NEUTRA (normal) ao correrem apresentam o que chamamos de PRONAÇÃO EXCESSIVA DINÂMICA (fig. 9) que se não for corrigida mais cedo ou mais tarde dará o “ar da graça” provocando algum quadro álgico.
PREVENINDO LESÕES???
Acredito que a essa altura do campeonato tenha se tornado óbvio como prevenir o aparecimento das lesões. Mais uma vez, de novo, novamente e AGAIN (desculpem-me, mas precisava de TODA essa redundância), tudo começará por uma avaliação postural/cinesiológica MUITO bem feita que mostre TODOS os padrões alterados e seus agentes causais. Assim e somente assim um BOM professor de Ed. Física conseguirá CORRIGIR/RECUPERAR tais padrões alterados dentro da MUSCULAÇÃO, ANTES de colocar qualquer indivíduo não só para correr como também para qualquer outra atividade física, POR MAIS INOCENTE QUE ESSA POSSA PARECER!
BONS TREINOS E ATÉ A PRÓXIMA
Prof. Eder Lima
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